quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ás vezes sentimos que tudo nos escapa das mãos. ás vezes as lágrimas embaciam-nos os olhos e os problemas fazem-nos esconder o sorriso. ás vezes só nos apercebemos que o caminho que seguimos é errado quando ele já está quase percorrido. ás vezes a tristeza rouba-nos a voz e faz-nos gritar o nosso sofrimento aos sete ventos que os levam para longe, contando a nossa história a pessoas distantes, a mundos distantes. ás vezes fazemos uma tempestade num copo de água. mas quem disse que esse copo de água não é do mesmo tamanho ou até maior que a tempestade? ás vezes a felicidade não nos alcança no momento esperado. mas, afinal, somos nós que não a alcançámos. ás vezes apetecenos desistir. somos fracos? não, o sofrimento causado por exteriores não nos deixa persistir, mas não nos vamos embora, apenas paramos para recuperar as forças. ás vezes está tudo mal e nada está bem, mas basta-me olhar o sorriso de quem me faz feliz e ouvir as palavras verdadeiras de quem me ama, que tomo consciência de que tenho todas as razões para ser feliz, levanto a cabeça e finalmente, as nuvens dissipam-se e deixam finalmente, o sol brilhar. e aí, eu apercebo-me de que quando levo os verdadeiros amigos comigo, todo o caminho é o certo, porque sei que quando tropeçar nas pedras, eles vão estar lá para me levantar. o mesmo farei com eles.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011